quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sobre o amor II

E continuamos a saga de (tentar) compreender o que é o amor. O texto de hoje, como eu já havia comentado, tem uma visão bastante diferente do anterior. Contrapondo-se à vibe mais religiosa e relativamente otimista do primeiro texto, "Amor?", escrito pelo amigo Alexandre Felix, é mais descrente, pessimista, nos traz o lado "negativo" do amor. Esse e outros textos podem ser lidos no Tumblr do Alê, onde você vai encontrar uma variedade de textos que expressam o que esse ser brilhantemente incrível e talentoso pensa (a propósito, além de bom conteúdo, o tumblr dele é visualmente bonito e atraente). Visite-o pelo link: http://aduvida.tumblr.com/. Deleite-se! (e comente, se quiser rs).



Amor?
É um sentimento que causa dependência, sim, como uma droga.
Na verdade você o conhece não tem idéia de como, e sorrateiramente ele vai tomando mais e mais espaço, e isso pode até ser conciliado com uma vida normal, mas pode ter certeza que ele acaba o seu psicológico, lhe corroí por dentro, lhe consome…
O amor é um tipo de droga que age como um vírus, quando amamos e queremos deixar de amar, nós tentamos o bloquear, nós fechar, fingir que o motivo para aquilo não existe, e ele sempre encontra novos meios de lhe tocar ou lhe machucar novamente, mesmo que faça décadas que você pensava que já tinha o derrotado.
Uma vez usado o amor você JAMAIS conseguir sair desta droga, aqueles que tentam, muitas vezes enlouquecem, se matam, são mortos… é realmente lamentável tal sentimento.
Mãos tremulas, coração palpitante, boca seca, olhar perdido, pensamentos estranhos, pés suados, coração dolorido… Já sentiu alguma coisa dessas?
Então você também esta infectado.
Se por alguma acaso você não sentir, não se preocupe, o amor é um vírus que vive em mutação, ele se altera de um corpo para o outro, ou seja, você provavelmente o tem.
Se alguém lhe perguntar se você usa alguma DROGA, pode responder o AMOR, provavelmente a pessoa também é uma viciada. (Alexandre Felix)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sobre o amor I

Cá estou, de novo. No post anterior dei início às discussões a respeito do meu mais novo objetivo: compreender o que é o AMOR (ou ao menos tentar rs). Pedi ajuda a alguns amigos. Solicitei que eles escrevessem um texto, da forma que quisessem, sobre o que entendem a respeito do amor. Pedi que falassem o que viesse à cabeça quando ouvem ou pensam sobre o tal do amor. Como eu já esperava, estou recebendo um texto bastante diferente do outro, o que vai tornar a nossa reflexão ainda mais profunda e complexa. Se prestarmos bastante atenção, fizermos análise das entrelinhas, dos discursos intrínsecos ao texto, conseguiremos apreender as visões que os autores têm sobre o amor.  Enfim, deixemos as análises e conclusões (?) para depois. 
Fiquemos agora com o primeiro dos textos, escrito pelo meu amigo Quelvin, um rapaz ainda muito jovem, com idéias bastante evoluídas, ligado aos assuntos espirituais e religiosos (além de um excelente cantor!). Se curtir o que ele escreveu e quiser conhecê-lo melhor, basta visitar o blog em que ele posta alguns dos textos que escreve (http://despejoweb.blogspot.com).

Amor. Amar e ser amado.
Algo que vai muito mais além do que podemos expressar.
Só amamos porque alguém nos amou primeiro e esse amor é incondicional.
Palavra tão pequena mas de tão forte sentido na vida do ser humano.
A banalização dessa palavra infelizmente tem crescido,
Mostrando que nós criaturas pensantes, por mais que temos intelecto ainda não compreendemos seu verdadeiro sentido.
O amor é confundido com paixão, é interpretado erroneamente, é de certa forma profanado.
Talvez seriamos melhores, até mesmo como pessoas, se verdadeiramente amassemos.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.*
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.*
                                                                                                                          (* 1 Corintios)

QOJ - GSP

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ah, o amor...

É, chegou 2011. Segundo dizem, o nosso último ano na Terra. Verdade ou não, esses comentários me fazem pensar em algo muito importante: aproveitar cada segundo da vida, enquanto a tenho. Venho passando por momentos bastante reflexivos. Muita, mas MUITA coisa tem acontecido em minha vida. Estou me sentindo perdido, confuso, sem saber pra onde ir... Como é de praxe nessa época do ano, quase que "por obrigação", reflito sobre minha vida, o que tenho feito dela, o que não tenho feito e deveria, entre outras coisas. Me perco em meus pensamentos... Todavia, há um assunto que sempre me intriga, que me provoca variadas sensações, pensamentos, indagações: o AMOR! O que é? Como se sente? Por quem se sente? Pra que se sente? Ele existe mesmo? Há apenas o amor ou existem os amores? Outros existem? Sim, penso que sim. Talvez essa seja a única certeza que tenho: há vários amores! Enfim... essas são apenas algumas das questões que vêm à minha cabeça. Digo, e repito sempre que necessário, que não sei se já amei, não sei se amo e se um dia amarei. Algum sentimento bom eu tenho, isso eu sei. Mas será amor?
De todo modo, não procurando concluir o assunto, mas apenas abrir a discussão, farei uma série de posts a esse respeito. Buscarei as diversas abordagens existentes sobre o amor. Pra isso, contarei com a ajuda de alguns amigos.
Hoje, pra começar, deixo uma reflexão em vídeo, a qual encontrei no blog do Henrique [http://devaneiosdorick.blogspot.com/], um dos meus mais importantes e queridos amigos. Ele trata do amor, de um determinado amor, de amores, das coisas dos amores...