quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Obrigado!

É, faz muito tempo que não posto nada aqui. Se não fosse pelo meu mano Leko, o blog estaria às moscas rs. Mas hoje passei porque me senti na obrigação de registrar algo muito especial. A professora doutora Maria Olívia G. R. Arruda, euclidiana de primeira (o que, para mim, é uma das maiores honrarias), escreveu um artigo sobre mim no Jornal O Democrata, de São José do Rio Pardo. Pensei ser importante postá-lo aqui, até mesmo para que eu tenha a oportunidade de, mais uma vez, embora singelamente, agradecê-la pelo gesto de carinho. Enfim... muito obrigado, Maria. Muito obrigado, também, a todos os amigos e conhecidos que tanto torceram por mim, principalmente por terem acreditado em mim até mais que eu mesmo. Sou feliz por ter vocês ao meu lado! (citarei os nomes num próximo post, melhor escrito). E vamos ao objetivo do post, então. Segue o texto:

A vitória de Leandro
9/12/2010 10:56:05
O que move algumas pessoas a vencer desafios aparentemente intransponíveis, enquanto outras tremem de medo somente em pensar na aproximação de algum obstáculo? Talvez a resposta não seja única, pois fatores que as impulsionam ser variados. Enquanto uns são impelidos pela curiosidade, outros o fazem pela vaidade pessoal; há quem se lance nessa batalha simplesmente lutando pela sobrevivência e existem ainda os que percebem ser os obstáculos feitos mais de idéias do que de realidade. E coisas imaginadas podem se tornar insustentáveis, pulverizando-se no ar por qualquer mente mais racional.

Conheço a história de muitos ex-alunos meus que se tornaram verdadeiros exemplos de superação e hoje são vitoriosos. Muitos, inúmeros, que não se deixaram paralisar pelo medo do fracasso e seguiram em frente. Saber do sucesso deles me é muito gratificante, pois não há recompensa melhor para um professor.

Muitas vezes repasso-os na memória, lembrando de como eram na adolescência, e fico verdadeiramente feliz ao vê-los como são agora... Esse arquivo de nomes é imenso... Rogério, Renato, José Francisco, Cláudia, Richard, Paulo, Luís Henrique, Priscila, Patrícia, Sandra (onde andará a de Itobi, que nunca mais vi?), Rangel, Claudinei, Roberto, Juliana, Guto, Cíntia, Luís Paulo, Denise, Caio (nosso Castro Alves!), Rioli, Heber, Leandro, César, Fábio, Marcelo, Márcio... são milhares que vi desabrochar e dar frutos!

Mas hoje houve um que muito me emocionou, pois assistiu a aulas minhas apenas durante algumas Semanas Euclidianas e agora, ao conseguir a vaga no mestrado na UFSCar, enviou um e-mail agradecendo os professores do Ciclo de Estudos da Semana Euclidiana com quem teve maior contato: Nicola Costa e Stênio Steter, de São Paulo; Rachel Bueno, de Campinas, Guilherme, de São Joaquim da Barra; Cidinha Granado, Paulo Herculano e eu, desta cidade.

A mensagem não só é bastante significativa para nós, como professores, mas também é importante para mostrar que nosso insistente trabalho na preservação e no cuidado com o nível do Ciclo de Estudos Euclidianos não é vão, e por isso transcrevo alguns trechos do texto de Leandro:

 
 “Acabo de saber o resultado do Mestrado e, pra minha surpresa, fui aprovado (Mestrado em Ciência Política da UFSCar). Sendo assim, me sinto na obrigação de agradecer aos senhores por terem me transmitido conteúdos acadêmicos, por terem estado ao meu lado, me entusiasmado, aguentado minhas crises de inconstâncias e dúvidas. Mas, além de tudo, por terem me mostrado, através do exemplo de vocês, o quão compensador ainda é dedicar horas e mais horas aos estudos. Tive, em toda minha vida escolar/acadêmica, bons professores, que me ensinaram muito. Tive, também, alguns bons educadores, que me transmitiram mais que o simples e puro “conhecimento escolar”, alguns dos quais até se tornaram amigos particulares. Contudo, há os que me motivaram de forma mais profunda, sobretudo por meio de exemplos de vida; aqueles que me lembro a todo momento, que procuro apreender os conhecimentos transmitidos e superá-los; aqueles por quem tenho profunda admiração e respeito; aqueles que ensinam e aprendem com a mesma dedicação e facilidade; aqueles que sempre me dizem, cada um a seu modo, que sou capaz e posso fazer melhor. Enfim, esses últimos são os meus queridos MESTRES. Vocês são os meus mais queridos e admirados mestres! MUITO OBRIGADO! Devo muito a vocês. Na verdade, acho que estou progredindo graças a três importantes fatores: a dedicação sobre-humana da minha mãe, Iraide, uma mulher que me criou sozinha e deixou, por muitas vezes, de viver a própria vida pra me dar condições de lutar e subverter as minhas condições sociais (costumo dizer que sou o exemplo certo de pessoa que nasceu para dar errado, já que tenho uma história de vida bastante conturbada); minha mãe, dessa vez como responsável indireta, por ter me mostrado que eu posso, que eu devo lutar (ou seja, aqui está a minha dedicação pessoal, as tantas escolhas e abdicações que fiz para conseguir progredir); e, por fim, os meus queridos mestres, que tive a sorte de conhecer e dividir partes da minha existência com eles. Enfim, só tenho a agradecer! Tudo que eu disser aqui será pouco e ainda injusto perante a importância que cada um de vocês tem em minha vida. Meus mais sinceros agradecimentos!”


 Ninguém nasce para dar errado,  meu caro Leandro, as pessoas já vêm com um plano perfeito programado, elas mesmas é que insistem em desobedecê-lo, mesmo sabendo-o superior, para impor ao destino a vontade própria, a qualquer preço... E o que a vida lhes tira depois, em cobrança pela troca insensata,  é sempre a paz e a felicidade!

Dedico este artigo hoje a você, Leandro, cuja imagem da última vez que nos vimos me vem agora, daquela despedida emocionada de 15 de agosto último,  fazendo todos os olhos à sua volta ficarem marejados também.

Desejo-lhe uma carreira de muito sucesso, porém sem nunca deixar morrer esse seu jeito alegre e espontâneo de ser. Como Euclides une as pessoas, tenha a certeza de que sua missão será, agora, estabelecer a “ponte” definitiva e permanente entre São Carlos e São José do Rio Pardo,  e  trazer os próximos substitutos dos professores que já forem concluindo a parte que lhes cabe no movimento euclidiano!




Bipolômetro: hoje, embora emocionado, ainda estou no polo negativo da bipolaridade, o que não me permite escrever/falar as coisas da forma que precisava e merecia. em breve volto aqui e faço como deve ser feito!

1 comentários:

Arthur Neto disse...

Leandro.. Parabéns!!
Você é um dos amigos que mais tenho orgulho de ter conhecido!!
Espero que você cresça bastante, pois já conheço teu potencial!!
God bless..

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